“Ubuntu é para usuários avançados e entusiastas”, diz Dell

“Ubuntu é para usuários avançados e entusiastas”, diz Dell

Os clientes da Dell que desejarem comprar um computador com Ubuntu pré-instalado no Reino Unido não poderão fazer o pedido através do site. A empresa está retirando de sua página na internet a opção de adquirir equipamentos com esse sistema operacional, e não há qualquer sinal de quando vão voltar – se isso acontecer. No Brasil, uma busca no site da Dell informa que ela só trabalha com sistema operacional Windows; Nada de Ubuntu por aqui também.

Procurada pela PCPro, a Dell disse que continua a oferecer micros com Ubuntu, mas somente através dos pedidos via telefone, como já vinha fazendo há mais de dois anos. A desculpa é que estão tentando simplificar a linha de produtos e o processo de compra no site, privilegiando as configurações e os produtos preferidos pelo público. Por conta disso, as páginas do site que eram relacionadas ao Ubuntu estão sendo reformuladas, deixando as compras restritas ao serviço de vendas via telefone.

O porta-voz da Dell foi além, trazendo (talvez) o maior motivo da retirada do Ubuntu: “A razão pela qual eles [computadores com Ubuntu] não estão em nossas páginas principais é porque os sistemas Ubuntu são principalmente direcionados para usuários avançados e entusiastas, e que a grande maioria dos consumidores compra PCs com Microsoft Windows pré-instalado“.

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Finlândia declara acesso a banda larga direito do cidadão

Finlândia declara acesso a banda larga direito do cidadão

Publicado em Miscelâneos por Chibi

Após ficar sabendo disso, pensei seriamente em arrumar minhas malas e me mudar para a Finlândia. O gélido país se tornou o primeiro do mundo a decretar que o acesso a banda larga é um direito básico de seus cidadãos.

A partir de quinta-feira, todo finlandês terá, por lei, assegurado o direito de acessar a internet a uma velocidade mínima de 1 MB por segundo. O país se comprometeu a conectar toda a população a uma velocidade de 100 MB por segundo até 2015.

Na Grã-Bretanha, o governo prometeu à população uma conexão de até 2 MB por segundo até 2012, mas o acesso não é garantido por lei. Já a lei finlandesa obriga todas as empresas de telecomunicação do país a oferecer o serviço aos residentes. Suvi Linden, ministra das Comunicações da Finlândia, explicou a lógica por trás da legislação:

Nós consideramos o papel da internet na vida dos finlandeses. Serviços de internet não têm mais a função de apenas entreter. A Finlândia trabalhou duro para desenvolver uma sociedade informatizada e dois anos atrás percebemos que nem todos tinham acesso”.

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